sábado, 13 de novembro de 2010

Matanza - A Arte do Insulto/ 2006

O vocalista Jimmy London tem toda a razão quando apresenta o Matanza desse jeito. Feios, sujos, beberrões, politicamente incorretos e de som pesado e criativo. Esse é o Matanza. Misturando rock, hard core e até metal com blues e country music americana, a banda carioca produz letras sobre faroeste, assassinatos, bebedeiras e mulheres praticamente em um universo paralelo. Formada por Jimmy London, o “Gigante Irlandês“, de barba ruiva e mais de 1,90m, nos vocais, acompanhado de Nogueira na guitarra, China no Baixo e Jonas na bateria, a banda carioca lançou recentemente seu quinto CD e primeiro DVD ao vivo, gravado no Hangar 110 em São Paulo. Além da pegada hardcore, com guitarra e bateria pesados e muitas vezes frenéticos, a banda vai além e mistura até o banjo em algumas músicas. Para deixar ainda mais claro esse lado folk e country, em 2005 eles lançaram o disco “To Hell with Johnny Cash“, só com paródias de músicas do americano (dã) Johnny Cash, só que com um pouco mais de peso. Além de “To Hell With Johnny Cash” (2005), a banda já lançou outros 4 discos: Santa Madre Cassino (2003), Música para Beber e Brigar (2003), A Arte do Insulto (2006) e MTV Apresenta Matanza (2008).
Exatamente por isso e por não se encaixar em nenhum estilo musical, foi criada uma alcunha só para o Matanza: o Country Core. Mas além dessa pegada diferente, que na minha opinião não cansa de ouvir, o que mais impressiona são as letras. Escutando Matanza, você entra em um universo paralelo, no faroeste americano, num universo de bebidas, putaria, mulheres, tiros e brigas. É impressionante. Toda música deles que eu escuto eu imagino perfeitamente a história. É como se esse barbudo enorme ruivo fosse um contador de histórias do western, e a guitarra, o baixo e a bateria fossem a música da dramaticidade.
O Matanza é violento e imoral, o mais puro country, o mais puro hardcore. Um afronte - mais do que bem vindo - ao rock maquiado que tomou conta do cenário nacional nos últimos anos, “Som pra Macho”, como eles fazem questão de lembrar. Um brinde!
A Arte do Insulto - 2006 / 1. A Arte do Insulto /2. Clube Dos Canalhas /3. O Chamado do Bar /4. Sabendo Que Eu Posso Morrer /5. Quem Perde Sai /6. Meio Psicopata /7. Eu Não Gosto de Ninguém /8. O Caminho da Escada e da Corda /9. Ressaca sem Fim /10. Tempo Ruim /11. Quem Leva A Sério O Quê? /12. Whisky para um condenado /13. Estamos Todos Bêbados /

2 comentários:

  1. ESSA BANDA É UMA BOSTA.O VOCALISTA JIMMY PAGA DE BOM DE BRIGA,MAS NÃO PASSA DE UM BOBALHÃO.O SOM EM ESTÚDIO DOS CARAS,É MUITO FRACO DEMAIS.GUITARRISTA MEDÍOCRE,QUE NÃO SABE CRIAR RIFFS SOMBRIOS,PESADOS,E AGRESSIVOS.O QUE ME FODE NESSA BANDA,É QUE ELES PAGAM DE HEADBANGERS,DE TRASHERS.NÃO PASSAM DE UMA BANDINHA POSER.PIOR QUE O MATANZA,SÓ SEUS FÃS,QUE SÃO ARROGANTES,E CONVENCIDOS.MATANZA É UM LIXO.O PRODUTOR DOS CARAS RAFAEL RAMOS,É UM PASTEURIZADOR DE BANDAS.ELE PRODUZ AQUELE LIXO DA PITTY TAMBÉM.TUDO A VER.BANDAS E ARTISTAS MEDÍOCRES.MORTE AO MAATANZA,BANDINHA IDIOTA.

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