A
guitarra de Dillo soa nervosa, pungente e ainda mais psicodélica em
Jacaretagua, seu terceiro trabalho. Mesmo assim ele discorda quando
dizem que seu novo trabalho seja um álbum de guitarrista. Sim, sua
virtuose no instrumento é evidente, mas ela não para na guitarra.
Jacaretagua é um trabalho autoral que leva o ouvinte a refletir sobre
temas que vão desde o cotidiano, atualidades, redes sociais,
globalização e efeitos nocivos do capitalismo na sociedade. "É um álbum
furioso", classifica Dillo. "É um grito. Eu não tenho a intenção de ser
panfletário e tento mostrar por meio da música as coisas que me oprimem e
me incomodam", explica.Algumas parcerias foram preciosas para a produção do álbum. Nele Participam Túlio Lima na bateria, Vinícius Correa também nas baquetas em uma das faixas, Igor Cabral e Dido Mariano no baixo, Richelmy Oliveira na percussão, Marcos Valadares no saxofone, Paulo Verissimo na voz junto com Thais Fread e Paulo Ério. Jacaretagua foi gravado no estúdio Orbis por Igor Cabral, Felipe Araujo e Pedro Tavares. A mixagem é de Marcos Pagani. A arte do encarte é de Tiago Pezão. No show a cenografica fica por conta de Dalton Camargos. Participam ainda da composição de duas faixas o compositor Cesar de Paula em "Pesadelo Master" e do jornalista e poeta José Carlos Vieira em "Em Cruz ilhada".
Ao longo de sua carreira Dillo dividiu o palco com nomes de peso como Frejat, Moraes Moreira e Tom Zé. Em 2004 lançou seu primeiro CD CrocoDilloGang, que lhe abriu as portas de vez para o mundo da música.Quatro anos depois, o público conheceu Mestiço, segundo álbum do cantor e compositor. Foi com este disco, que Dillo experimentou fazer uma mescla de ritmos musicais diferentes, indo do rock e do blues até à música brasileira de raiz, como samba e o baião. Ano a ano Dillo vem consolidando seu nome entre os mais atuantes e criativos artistas do país. Sua guitarra já é um patrimônio sonoro de Brasília, foi o artista convidado da turnê Trampa Sinfônica 2011, e também é guitarrista do Sistema Criolina. Para completar a jornada, o músico começa a colecionar prêmios pelas trilhas sonoras de cinema que compôs. Dillo carrega na bagagem mais de 200 shows pelo Brasil. Dillo estudou no Centro de Educação Profissional Escola de Música de Brasília, é técnico em Guitarra Elétrica. De 2005 a 2009 fez o Música em Cena, curso voltado para a criação de música para cinema na PUC Rio. Como compositor de trilhas para cinema tem no currículo entre outras películas Para pedir perdão, de Iberê Carvalho, filme vencedor do Festival de Havana de 2009 e da versão brasileira de High School Musical.
Link extraido do site : www.dillo.com.br
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