O Matanza é uma banda do Rio de Janeiro. O grupo se anuncia como uma mescla de country com punk rock, embalada em uma estética e letras que celebram o universo dos faroestes. Este é o segundo álbum dessa excelente banda de hardcore/thrash com uns toques de country e letras com altos níveis de álcool. Assim como o título sugere, esse álbum contém músicas bem pesadas tratando de temas como brigas e bebedeira. Matanza é o que pode se chamar realmente de “música pra macho”, mas apesar desse aspecto áspero, qualquer menina pode curtir também, porque as letras são sempre levadas com muito bom humor que só eles sabem passar. As letras, por sua parte podem causar alguma polêmica. Não são todas as pessoas que gostam de odes à bebedeira (que compões maioria absoluta das letras deste álbum). Mas o ponto que eu gostaria de destacar é que tudo isso é feito com muito bom humor e em nenhum momento pode-se perceber um teor “doutrinário”. Creio que qualquer um, mesmo aqueles totalmente avessos ao álcool possa gostar de letras como a de “Bom é quando faz mal”, bastando para isso, apenas gostar do bom e velho Rock n’ Roll.
Gostaria de dar destaque as faixas “Pé na porta, soco na cara”, que inclusive teve um clipe lançado; “O último bar”, que fala de toda a tristeza de um bêbado pela manhã e a veloz “Interceptor V6″, a melhor faixa do álbum na minha opinião.
É um disco muito divertido e bem construído na parte instrumental, que está bem pesada e garante boas horas de bate-cabeça.
01. Pé na Porta, Soco na Cara 02. O Ùltimo Bar 03. Todo Ódio da Vingança de Jack Buffalo Head 04. Msldito Hippie Sujo 05. Bota com Buraco de Bala 06. Taberneira Traga o Gin 07. Interceptor V.6 08. Busted 09. Bom é Quando faz Mal 10. Pandemonium 11. Quando Bebe Desse Jeito 12. Matarei 13. Bebe Arrota e Peida
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